10 lições para o futuro dos restaurantes self-service

Enquanto várias cidades do Brasil começam a reabrir o comércio, o momento é mais do que apropriado para pensar e se preparar para o funcionamento de restaurantes. Quando o pico da pandemia tiver passado e pudermos pensar em trabalhar com segurança, como será o novo cenário do setor de alimentação? Emmanuel Melo, diretor do StudioIno, falou sobre isso durante o seminário de inovação para esse mercado promovido pelo Canal Restaurante. A palestra, convertida em ebook gratuito, abordou 10 lições para pensarmos o futuro dos restaurantes self-service.

Como será o futuro

Entre mudanças significativas e ajustes pontuais, estabelecimentos e fornecedores estão calculando diferentes cenários. Em pesquisa com especialistas de diferentes áreas, Emmanuel Melo listou 10 elementos que, certamente, terão impacto no funcionamento de restaurantes self-service

1 – Será preciso criar e comunicar um protocolo de segurança

Estabelecimentos de alimentação já operam dentro de rigorosos controles de segurança e higiene. Esses protocolos deverão ser atualizados para incluir as medidas de prevenção à Covid-19 e o público deverá ser bem informado sobre as ações tomadas.2

2 – O cliente vai precisar lavar as mãos antes das refeições

Para garantir que o consumidor higienize as mãos corretamente, o estabelecimento deverá oferecer opções como pias ou dispensadores de álcool gel.

3 – Os alimentos no bufê deverão ser protegidos

Restaurantes self-services costumam ter um grande balcão com alimentos expostos. Esse espaço deverá ser repensado para que as comidas estejam protegidas de gotas de salivas das pessoas ao redor.

4 – Alimentos porcionados e pré-embalados podem ser uma alternativa

Além do autosserviço, os restaurantes podem passar a oferecer refeições ou lanches já prontos e embalados, como sanduíches e saladas.

5 – Oferecer pratos prontos é outro caminho

Outra opção ao autosserviço é a oferta de pratos servidos. Preparados por funcionários e entregues ao cliente na hora.

6 – Será necessário pensar outras alternativas de venda além do salão

Com as medidas de distanciamento físico, o número de mesas no salão podem ser reduzidas. Para continuar gerando receita, outras alternativas devem ser analisadas. Entre elas: delivery, pickup e venda de ingredientes para preparo em casa. 

7 – Mais do que nunca o digital ganhará força

Cardápio digital, app para adiantar os pedidos e a possibilidade de receber pagamentos sem contato entre o cliente e o funcionário. Essas são algumas vantagens virtuais que podem ser adicionadas às operações.  

8 – É possível vender o dia inteiro

Com refeições pré-porcionadas e embaladas, as vendas podem acontecer durante todo o dia e não apenas nos horários tradicionais de almoço e jantar.

9 – A preparação antecipada é mais produtiva

As refeições prontas permitem um melhor usos das horas de trabalho e possibilitam as vendas por outros formatos, como o delivery.

10 – Desenhar no chão as marcas de distanciamento na fila será prática comum

Será preciso ajudar o consumidor a manter a distância apropriada dos outros. As marcações no chão indicando o espaçamento da fila será essencial.

Referência para planejar

Todas as 10 lições estão detalhadas em um ebook disponível para download gratuito. A publicação pode ser uma boa referência para planejar o futuro do estabelecimento quando o momento da reabertura chegar.

 

 

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