Consultores da Mapa e StudioIno serão primeiros brasileiros a fazer exame em português para certificação internacional em foodservice

O designer Emmanuel Melo (diretor do StudioIno) e o gestor Raoni Saade (da Mapa Assessoria) já acumulam décadas de experiência no mercado de alimentação. Esta trajetória os credenciou a se tornarem os primeiros brasileiros a passarem pela versão em português da prova de certificação para Membro Profissional da Sociedade Internacional de Consultores de Foodservice (FCSI). A primeira etapa dos testes será realizada no dia 7 de fevereiro, em Orlando, nos Estados Unidos. A avaliação acontece um pouco antes de mais uma edição da Nafem Show, a feira da Associação Norte Americana de Fabricantes de Equipamentos de Foodservice, que será realizada na mesma cidade de 9 a 11 deste mês.
Em 2016, em esforços para aumentar a atuação da Associação na América Latina, a FCSI decidiu adaptar o teste para a língua portuguesa e as regulamentações do setor de foodservice no Brasil. Emmanuel e Raoni foram chamados pela FCSI para ajuda-los nesse trabalho. “Raoni e eu fomos convidados a participar do Council of Professional Standard The Americas (CPSTA), que é um grupo formado por nove profissionais e que cuida dos processos de admissão e educação continuada da FCSI. O CPSTA é responsável pela aplicação dos exames”, conta Melo.
Agora, eles passam pela última etapa antes de disponibilizar o teste da certificação para todo o Brasil: avaliar a prova. E qual a melhor forma de avaliar algo se não a colocando em prática? Desta forma, além de passarem pelas avaliações buscando a certificação, os profissionais iram também estudar os testes para medir sua adequação.
Emmanuel Melo na Nafem Show de 2015 em Anaheim, Califórnia.

Como é a prova de certificação da FCSI

A avaliação é realizada em duas etapas e só pode ser feita por membro sênior da FCSI. Emmanuel Melo explica que a primeira parte, o Exame de Conhecimento da Indústria (IKE, na sigla em inglês), é uma prova com 162 questões de múltipla escolha. “Esse teste comprova o conhecimento dos candidatos em diversos temas do foodservice, como gestão e projeto. Sendo aprovados, os candidatos a Professional Member da FCSI ficam habilitados para a segunda etapa”.
A parte seguinte é o Exame de Habilidade Profissional (PSE, em inglês), no qual os participantes apresentam um trabalho escrito e uma defesa oral. “Essa avaliação mede habilidades e a postura dos candidatos. O PSE tem duas opções, uma para consultores em gestão (Management Advisory Service – MAS), e outra para projetos de cozinhas (Kitchen Design). Uma banca com três membros profissionais da FCSI avalia as apresentações que também é gravada em vídeo”, detalha Melo.
Raoni Saade, com Marco Amatti, em evento da FCSI, em Nashville, Tennessee.

Como será a avaliação da avaliação

“Sendo a primeira aplicação do exame em Português, ele servira de parâmetro para avaliação” diz o designer. Melo e Saade irão analisar as provas observando aspectos como os termos técnicos e nomenclaturas, unidade de medidas, legislação local e questões culturais do foodservice em nossa região.

Anteriormente, os exames de admissão estavam disponíveis somente em inglês. Além dos brasileiros, outros 20 profissionais de outros países farão a prova. Em breve, o teste também será oferecido em espanhol, para outros países da América Latina, e em francês, no Canadá.

A importância da certificação da FCSI para os profissionais brasileiros

Raoni Saade acredita na relevância da certificação da FCSI para profissionais do mercado nacional. “O exame confere ao consultor o título de Professional Member da FCSI e um número de registro. O cliente que contratar um consultor com esta distinção saberá que este é um profissional que tem conhecimentos, habilidades e atitudes reconhecidas internacionalmente”, explica Saade. Ele destaca o código de ética da Sociedade como um importante diferencial. “Os consultores da FCSI seguem o código de ética da sociedade. Defendem em primeiro lugar os interesses de seus clientes, e não recebem benefícios para especificar quaisquer produtos da rede de fornecedores de foodservice”.
Equipe FCSI no Brasil: Da esquerda para a direita: Marco Amatti, Sônia Franco, Emmanuel Melo, Armando Pucci, Raoni Saade, Diris Petribú, Sérgio Frota, Ivim Pelloso e Nadja Valadares.
Além das vantagens para o cliente que contrata o profissional certificado, a participação na FCSI é interessante também para o consultor. Para manter os títulos, ele precisa participar de programas de educação continuada, conta Saade. Para ele, a adaptação das provas para o Brasil é bastante benéfica para o nosso mercado. “O FCSI é um bom caminho para a profissionalização e fortalecimento das atividades de consultoria em gestão e projetos de foodservice no Brasil”.

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