NRA SHOW 2014

20140518_093325Esse foi o 9º ano do StudioIno na NRA SHOW essa grandiosa feira do segmento de Foodservice realizada anualmente no mês de maio na cidade de Chicago nos Estados Unidos.

Dentre as grandes tendências observadas a eficiência energética dos equipamentos foi um ponto forte. Não dá para pensar a produção de alimentos sem se comprometer com a gestão dos recursos naturais. Essa é uma premissa que todos os restaurantes e cozinhas profissionais devem ter em mente. Nós do StudioIno já há alguns anos desenvolvemos nossos projetos com a visão e certificação Green Kitchen e ficamos muito animados com as soluções propostas pela indústria.

Outro ponto que chamou bastante a atenção são as soluções autoportantes: os famosos módulos de cocção, já nossos velhos conhecidos, mas agora opções de células de refrigeração que podem ser ligadas em bateria, ou serem carregadas por um tempo e terem autonomia por algumas horas. Isso sem dúvida demonstra a visão da indústria americana para o atendimento à demanda dos pequenos, às soluções para catering e eventos em geral. Um movimento bem interessante que barateia o acesso a esse tipo de tecnologia e cria maior amarração à gestão dos processos de qualidade. Fiquei fã!

Ainda na onda dos autoportantes o Food truck, que traduz a máxima IMG-20140523-WA0169oportunidade de ter uma cozinha que você pode levar aonde quiser, é um movimento que tornou-se uma febre mundial e no mercado americano atrai chefs com formação internacional e passa a ser a primeira opção para muitos em termos de negócio. Esse conceito é pulsante no Brasil, especialmente na cidade de S.Paulo em que o custo de ocupação assusta cada vez quem está interessado a entrar nesse mercado. Olhamos detalhadamente as inúmeras opções na feira que consolidou a oferta com soluções compactas a um custo médio de U$ 26 mil dólares que é quase nossa fiorino de hot-dog passada a limpo até caminhões incríveis com freezer, geladeira, forno, chapa, exaustão, pia, janelas teladas, ar condicionado e tudo o que se possa imaginar para uma produção autônoma com toda a qualidade técnica. Já temos pedidos de clientes brasileiros nos envolvendo em projetos nessa linha e sabemos que a indústria nacional se prepara para oferecer soluções bastante estruturadas. Vamos nessa estrada!

Do ponto de vista de insumos para o foodservice cabe destacar o iogurte grego como um produto de destaque, juntamente com o sorvete na versão gelato (mais fruta e menos gordura), olhar a feira é bom nesse sentido mas olhar a “real life” é melhor ainda, é quase uma loucura a programação que fazemos, mas chegamos todo dia à feira no primeiro horário para sair no meio da tarde a tempo de visitar cafés, lojas de rua, restaurantes e fazer um paralelo. Obviamente o mercado americano ainda utiliza muitos produtos prontos ou processados e isso ajuda a todos envolvidos na cadeia de produção, mas… me senti no Brasil em alguns momentos ao me deparar com uma oferta tão ampla de frutas, saladas e sanduíches frescos em 100% dos lugares visitados. É surpreendente ver uma farmácia como o Wallgreens com uma oferta organizada em 3 gôndolas com frutas cortadas, sushis, frutas inteiras prontas para o consumo… sucos preparados na hora…, tudo amparado pelas TOP trends vistas na feira. Pode isso produção? Pode e deve! Muito bom! E grande mérito dos americanos nessa reviravolta.

Eu fiquei muito tocada com a palestra do Magic Johnson, que é um dos maiores operadores de foodservice nos Estados Unidos, trabalha com muita garra, competência foco na sua equipe e nos clientes. Foi realmente um momento mágico no evento.

Como é praxe para o StudioIno incluímos no roteiro visitas técnicas em Chicago e em Las Vegas. Em Chicago visitamos o Northwestern Hospital com mais de 900 leitos e um sistema de distribuição 100% informatizado, além de uma tecnologia simples, eficiente e absolutamente segura do ponto de vista técnico e a Cozinha do Hotel Venetian em Las Vegas que foi algo impactante pelo tamanho e pelo uso do cook&chill como sistema básico de produção. Temos que desmistificar esse conceito para o mercado brasileiro, perde-se muita oportunidade em ganhar maior eficiência em mão de obra, qualidade, planejamento… Vale repensar. Fica a dica aos amigos operadores.

Além da feira pudemos encontrar brasileiros, participar dos eventos e jantares de networking e exercitar esse nosso dom de conhecer, aprender e multiplicar contatos e conhecimentos. Não citarei nomes para não ser deselegante e deixar alguém de fora mas um grande abraço a todos os que tive oportunidade de ver por lá.

Um abraço a todos!

Diris Petribu – Diretora StudioIno

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